Câmara aprova projeto que institui a campanha Agosto Lilás em Cubatão

Câmara aprova projeto que institui a campanha Agosto Lilás em Cubatão

Autor: Rodrigo Palassi/CMC

Por Nicole Vasques

A Câmara aprovou na terça (07/10), em sessão ordinária, o Projeto de Lei (PL) Nº 113/2025, que institui a Campanha Agosto Lilás durante o mês de agosto em Cubatão. De autoria do vereador Xuxa (PSDB), a iniciativa é dedicada à prevenção e conscientização pelo fim da violência contra a mulher. "Nossa cidade hoje tem muitos casos de violência doméstica, violência sexual, pressão, e muitos outros. Que isso venha conscientizar! O Agosto Lilás é o início de muitos outros [projetos] em defesa da mulher", anunciou o parlamentar. 

A matéria prevê que o mês de agosto seja destinado à realização de campanhas educativas e ações preventivas para reforçar à sociedade que toda mulher tem direito a uma vida digna e livre de violência. Xuxa destacou que se trata de um tema de extrema relevância, pois é necessário estimular reflexões sobre o combate à violência contra esse grupo, a importância e o respeito aos direitos humanos, além da necessidade de denunciar. O projeto abarca as violências física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. 

O vereador Ronaldo da Comissão (PSD) afirmou que ações como essa são uma resposta à população que confiou a legislatura aos parlamentares. Cléber do Cavaco (PSD), por sua vez, ressaltou que é válido todo projeto que visa prevenir situações de violência contra a mulher. 

Guilherme do Salão (PSB) também manifestou apoio à causa citando a importância de proteger as mulheres nos ambientes da cidade. Marcinho (PSB) acompanhou os colegas e disse que, cada vez mais, as mulheres adquirem conhecimento sobre seus próprios direitos. “E nós, que estamos aqui nesta Casa, somos aqueles que têm uma responsabilidade muito grande de trazer para junto da mulher o que é de seu direito", afirmou o representante do PSB. Ele ainda destacou que o município deve garantir um melhor atendimento às mulheres nas unidades de saúde, pois muitas vezes elas enfrentam dificuldades para fazer exames ginecológicos, por exemplo. 

O projeto foi aprovado em primeira e segunda discussões, sendo a última em caráter extraordinário, e agora segue para sanção ou veto do Poder Executivo.