Câmara aprova projeto que permite instalação de eliminador de ar para baratear a conta de água

Câmara aprova projeto que permite instalação de eliminador de ar para baratear a conta de água

Autor: Rodrigo Palassi/CMC

Danilo Bonifácio sob supervisão

A Câmara Municipal aprovou ontem (18/11), em sessão ordinária, o Projeto de Lei (PL) Nº 166/2025, de autoria do vereador Batoré (Agir), que prevê a instalação de equipamento eliminador de ar nas tubulações do sistema de abastecimento de água no município. Conforme o texto da matéria, é estimado que a alteração gere uma economia de até 35% nas contas de água da população.

Em reforço ao projeto, o parlamentar destacou a pesquisa da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), onde um aparelho similar é fabricado. De acordo com a pesquisa, a implantação do método pode significar uma economia de 35% nas contas. O percentual pode variar de uma região para outra, de acordo com a frequência das interrupções no fornecimento de água.

De acordo com Batoré, a população não tem que pagar pelo ar como se fosse água. "É comum e perfeitamente compreensível que haja ar na rede, já que a água é distribuída sob pressão e bombeada, porém o morador não deve pagar por esta vazão de ar como se fosse água. A população poderá chegar até 30% de economia de água, que muitas vezes é só ar. Ele [munícipe] precisa pagar pelo que ele consome e não o que passa pelo hidrômetro de água para nossas casas", completou o vereador.

Conforme as emendas incorporadas ao projeto pelas Comissões de Justiça e Redação, Obras e Serviços Públicos e Defesa do Consumidor, o custeio e a instalação do equipamento medidor individual será de responsabilidade da concessionária quando um laudo técnico comprovar a existência de ar na rede de abastecimento que antecede o hidrômetro do imóvel, comprometendo a medição regular do consumo. Por outro lado, será de responsabilidade do consumidor, mediante sua solicitação expressa, nas demais hipóteses.

Os vereadores parabenizaram a iniciativa de Batoré. Com a aprovação em plenário, em primeira e segunda discussões, o projeto de lei segue agora para sanção ou veto do Poder Executivo.