Comissão questiona ex-servidores sobre empresas responsáveis por obras públicas

Comissão questiona ex-servidores sobre empresas responsáveis por obras públicas

Foto: Rodrigo Palassi

A Comissão Especial de Vereadores (CEV) que trata do auditamento das obras públicas em andamento, paralisadas e oriundas de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) escutou hoje (17), pela manhã, ex-servidores da Secretaria de Manutenção Urbana e Serviços Públicos. Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da CEI, o vereador Fábio Roxinho (MDB) e contou com a participação dos parlamentares Guilherme do Salão (PROS) e Alessandro Oliveira (PL). Os parlamentares questionaram os convocados sobre as empresas contratadas pela administração municipal para as obras públicas em execução na cidade.

Shelton Pivato, que atuou como diretor de manutenção dos próprios públicos na Prefeitura nos anos de 2019 e 2020, disse que desconhece a atuação da JFS na cidade. Alessandro Oliveira destacou que a referida foi contratada pelas empresas Tower e Potenza para execução de serviços de pintura e manutenção em equipamentos públicos, especialmente no bairro do Vale Verde. Pivato, por sua vez, informou que o contrato firmado entre a Prefeitura e as empresas era de responsabilidade do secretário de Manutenção Urbana da época.

O ex-diretor de manutenção de próprios públicos explicou que foi admitido para realização de estudos técnicos para subsidiar o planejamento das ações públicas de manutenção urbana no município. Pivato também disse que observou problemas de comunicação entre o chefe da pasta naquela época e seus comandados em relação ao planejamento e execução de ações da secretaria de manutenção urbana.

Já Wladimir Alves Cunha, que atuou como diretor de Serviços Urbanos e Contratos na Secretaria de Manutenção Urbana entre fevereiro e setembro de 2021, afirmou que desconhece qualquer informação sobre as empresas Tower e JFS. Ele também disse que não tem conhecimento sobre questões relacionadas ao píer do Casqueiro, cuja execução estava subordinada à pasta de Obras.

Ao consultarem os documentos anexados ao processo da CEV, os parlamentares questionam as descrições genéricas das notas fiscais relativas aos serviços executados pelas empresas nas obras públicas da cidade. Os vereadores também criticaram o processo de “quarteirização” verificado em algumas reformas feitas em próprios públicos do município.