Em Audiência da Saúde, parlamentares questionam falta de comunicação com os pacientes

Em Audiência da Saúde, parlamentares questionam falta de comunicação com os pacientes

Foto: Rodrigo Palassi

Leonardo Cruz sob supervisão

A Câmara de Cubatão realizou hoje (29), no auditório da unidade de Cubatão do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), a Audiência Pública da Saúde, referente ao terceiro quadrimestre de 2023. A prestação de contas, em obediência à Lei complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, foi conduzida pelo presidente da Comissão Permanente de Saúde, o vereador Tinho (Republicanos), com a participação na mesa dos trabalhos do membro da Comissão, Rony do Bar (PSD), do secretário-adjunto de Saúde, Márcio Luiz Amorim e do presidente do Conselho, Márcio Azenha.

Segundo os dados apresentados pela pasta da saúde, a maior morbimortalidade (doenças causadas de morte em determinadas populações, espaços e tempos) recai entre homens e mulheres, de 30 à 40 anos, na população cubatense. No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), nos serviços prestados pela atenção básica, o atendimento individual foi o que mais teve alta em sua produção. A secretaria também exibiu o total de gastos com o setor em 2023, em que ocorreu um significativo aumento de despesas no último quadrimestre.

Tinho criticou a padronização pelo Sistema Informatizado de Regulação do Estado de São Paulo (SIRESP) e questionou a transparência na fila de espera. O vereador comentou que existe uma falha de comunicação da administração com os pacientes em tratamentos específicos - que precisam se deslocar para cidades vizinhas - e cobrou maior atenção da pasta. O parlamentar ainda questionou se a secretaria enfrenta algum impedimento na aquisição de materiais de cirurgia.

Fazendo coro às críticas de Tinho, Rony do Bar questionou sobre a falta de comunicação da gestão após o agendamento de exames dos pacientes. Segundo o vereador, algumas pessoas acabam sendo beneficiadas na hora do agendamento de consultas na rede municipal. Ele ressaltou que irá apurar esses supostos casos de privilegiamento e cobrou que a ordem de classificação para os atendimentos seja respeitada.

Guilherme do Salão (PROS) questionou se foi contratado o serviço de remoção, em razão do deslocamento de pacientes em tratamentos específicos para outros municípios. O parlamentar cobrou se há algum plano da entidade gestora do Hospital Municipal, Sociedade Brasileira Caminho de Damasco, para agilizar o procedimento de exames. O vereador criticou o fato de que serviços móveis, como a carreta da mamografia, não serem estendidos para os bairros.