Em discussão sobre LDO 2024, vereadores cobram mais investimento na saúde

Em discussão sobre LDO 2024, vereadores cobram mais investimento na saúde

Foto: Rodrigo Palassi

A Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, promoveu na manhã de hoje (5), a Audiência Pública de apresentação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 do município de Cubatão. A prestação de contas foi conduzida pelo vereador Tinho (Republicanos), presidente da Comissão e contou com a presença do secretário municipal de Planejamento, Wilney Fraga. Os vereadores Alessandro Oliveira (PL), Guilherme do Salão (PROS) e Rafael Tucla (PP) cobraram maior investimento financeiro no setor da Saúde para a população cubatense.

Alessandro Oliveira criticou o mau desempenho do governo Executivo em relação ao orçamento financeiro da cidade. O vereador ressaltou a falta de manutenção nos equipamentos públicos de Saúde e cobrou o auxílio natalidade às gestantes do município. O parlamentar comentou sobre o desrespeito com o legislativo cubatense e pediu maior investimento financeiro nos patrimônios públicos em Cubatão.

Guilherme do Salão chamou a atenção para alguns casos recentes de óbito na UTI do Hospital Municipal e disse que as receitas apresentadas na audiência não são suficientes para a área da saúde. O parlamentar ainda cobrou o Poder Executivo pela falta de estrutura dos equipamentos públicos do município, como os postos médicos e o PS Central.

Rafael Tucla questionou se o orçamento participativo será realmente levado em conta, uma vez que na época da discussão sobre a concessão onerosa do Centro Desportivo Roberto Dick ao setor privado, a opinião dos atletas e da comunidade, segundo ele, não foi considerada. O parlamentar criticou a falta de previsão sobre o plano de carreira e de cargos e salários dos servidores municipais. O vereador comentou que espera que, após a apresentação do representante do ações concretas sejam tomadas para a população cubatense.

O secretário municipal, quando questionado acerca das demandas dos parlamentares, explicou que as reivindicações devem ser feitas dentro das peças orçamentárias. Fraga esclareceu que, segundo a lei, as diretrizes tratam apenas das margens de expansão das despesas e não de valores exatos. O representante ainda sugeriu aos vereadores maior efetividade no aproveitamento das emendas impositivas.