Guilherme do Salão quer substituição de bombas de sucção de água na Ilha Caraguatá
Por Denise Crescêncio
A Comissão Especial de Vereadores que trata dos problemas decorrentes das enchentes e alagamentos em Cubatão se reuniu hoje (07/07) com representantes das secretarias da Habitação, da Manutenção e de Obras para discutir o problema que vem afetando a cidade e cobrar melhorias. Presidida por Guilherme do Salão (PSB), a reunião contou também com a presença dos vereadores Carioca (PSDB) e Marcinho (PSB). Na ocasião, Guilherme informou que solicitará à secretaria de Obras a substituição das bombas de sucção de água para mitigar os alagamentos, que afetam a região há um tempo.
O vereador citou que na última semana realizou diligência externa e fez alguns apontamentos observados durante a visita, como a entrada ao bairro Ilha Caraguatá, que está com a obra inacabada, a falta de interligação entre todas as ruas e a grande distância entre as bocas de lobos nas vias, que impede a correta drenagem fluvial na região.
Guilherme do Salão visitou também a Vila São José e a Vila Nova que, de acordo com ele, também têm sofrido interferências por conta das rodovias e pela tábua da maré que passam por ali. “Se a gente fizer um cálculo, pegar o período de chuvas mais severo, que é o do verão, aquelas cheias que estavam dando na Vila São José são por conta das bombas que não estão funcionando”, declarou o representante do PSB.
Carioca, por sua vez, destacou a importância da utilização do relatório técnico de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) - Lei Complementar 101/2018 que dispõe de um conjunto de informações técnicas das obras a serem instaladas na cidade com o objetivo de proteger os munícipes dos impactos negativos de atividades implantadas próximo a suas residências, ou seja, a chamada contrapartida. “Essa ferramenta foi criada principalmente para resolver o problema da cidade”, disse o vereador, ao defender que a Petrobrás colabore com a ação. “A própria Petrobrás com seus dutos passa embaixo daquele bairro [da Vila São José]. Ela pode dar uma solução para aquilo através do EIV”, completou ele.
De acordo com Elmo, secretário de Manutenção Urbana e Serviços Públicos, o problema vai além da troca de bombas e é uma atribuição da secretaria de Obras. “Tem toda a questão do acionamento da comporta, o que está lá não é uma coisa adequada, tem que ser uma coisa automática”, defendeu o secretário ao citar que imprevistos podem acontecer, por exemplo, o operador do equipamento não estar presente e, dessa forma, prejudicaria o funcionamento da comporta, mecanismo utilizado no controle do fluxo de água.
O próximo passo será a expedição de ofícios solicitando estudos para a secretaria de Obras a fim de viabilizar a troca das bombas e manilhas nos respectivos bairros e, para os próximos encontros, serão consideradas as presenças dos secretários de Planejamento e de Meio Ambiente, além de representantes da Ecovias e da Sabesp.