Vereadores discutem danos causados pelas fortes chuvas na cidade

Vereadores discutem danos causados pelas fortes chuvas na cidade

Foto: SCS/CMC

Os problemas causados pelas fortes chuvas, que ocorreram na cidade nos últimos dias, foram o foco das discussões dos vereadores na sessão de ontem (11/02). O presidente da Câmara, Fábio Roxinho (MDB), criticou a falta de iniciativa nos governos anteriores para buscar propostas para o problema das inundações. “Em 2013 tivemos uma grande enchente aqui, principalmente no bairro Pilões, mas apesar da solidariedade, depois de vinte anos não houve uma discussão para a solução”. O chefe do Legislativo relembrou que em 2014 participou de uma ação de desassoreamento dos rios, todavia, o parlamentar entende que novas medidas deveriam ser tomadas. “O Plano Diretor pode ser um mecanismo que pode solucionar o problema”, apontou Roxinho.

O vereador Rodrigo Alemão (PSDB) destacou a solidariedade por parte da população e a ação rápida dos Poderes Executivo e Legislativo para solucionar o problema.

O vereador Sérgio Calçados (Cidadania) citou o caso de uma munícipe que pela décima vez teve perda de seus pertences em razão das as fortes enchentes e comentou que existe a necessidade de continuar cobrando dos governos municipal e estadual a resolução desta adversidade.

Lalá (SD) fez coro ao colega e lamentou o fato deste problema durante o período destas ocorrências. “O Poder Executivo precisa cobrar do Governo do Estado uma resolução”.

CEI

Ainda durante a sessão, os parlamentares aprovaram o requerimento, de autoria do vereador Marcinho, que solicita a prorrogação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar os procedimentos médicos realizados pela Fundação São Francisco Xavier (FSFX) no município, bem como apurar a conduta adotada pela administração do Hospital.

O vereador Rafael Tucla (PT) criticou a ineficácia no atendimento médico fornecido pela Fundação e comparou os valores investidos no Hospital dos Estivadores, em Santos, e no Hospital Municipal de Cubatão, administrado pela FSFX. Segundo dados informados pelo parlamentar, atualmente a unidade santista gasta R$ 7.500.000 por mês, sendo disponibilizado 151 leitos, sendo 17 para adultos, gerando um custo anual por leito de R$ 596 mil por ano.

Por outro lado, o Hospital de Cubatão, é aplicado R$ 3.500 milhões, gerando um custo anual por leito de R$ 1 milhão e 76 reais por ano, contendo atualmente 39 quartos e poucos leitos. Outro apontamento feito pelo parlamentar foi em relação a demora no atendimento pelo sistema vaga zero, havendo casos de espera por mais de 5 horas. “Cubatão é a única cidade que não tem uma ferramenta pública de saúde custeada pelo Estado, agora entendemos o motivo”, analisou Tucla.