Parlamentares discutem pedido de cassação do Prefeito Municipal

Parlamentares discutem pedido de cassação do Prefeito Municipal

Foto: SCS/CMC

Os vereadores discutiram durante a 20ª Sessão Ordinária, realizada ontem (18/06), o pedido de cassação ao Prefeito Municipal, Ademário Oliveira (PSDB). Durante o Expediente Legislativo os parlamentares apreciaram a leitura da denúncia feita por Cícero João da Silva Júnior, que alega que o chefe do Executivo não tenha cumprido as emendas impositivas enviadas pelos vereadores. Já na Ordem do Dia, além de acompanhar os projetos de lei que foram votados, os pares utilizaram suas falas para justificarem pelo voto de aceitação ou não aceitação do pedido de cassação.

Toninho Vieira (PSDB) e Lalá (SD) votaram pela aceitação do pedido de cassação; enquanto o presidente da Câmara, Fábio Roxinho (MDB), Aguinaldo Araújo (PDT); Anderson de Lana (PRB), Érika Verçosa (PSDB), Ivan Hildebrando (PSB), Jair do Bar (PT), Marcinho (PSB), Rodrigo Alemão (PSDB),Sérgio Calçados (PPS) e Wilson Pio (PSDB), votaram pela não aceitação. Não estiveram na Sessão e consequentemente não votaram, os vereadores Rafael Tucla (PT) e Ricardo Queixão (PDT).

Para o opositor ao Prefeito, Toninho Vieira entende que houve uma improbidade administrativa ao não cumprir com as emendas impositivas. “Teria obrigação de cumprir a lei, mas hoje infelizmente não cumpre”, lamenta o parlamentar.  Lálá fez coro ao colega e diz que apesar de outros parlamentares terem emendas cumpridas, as suas não foram. “Foi citado emendas impositivas de alguns vereadores, algumas podem ter sido cumpridas, mas a minha não foi. Por isso, meu entendimento que ele caiu na improbidade administrativa”, complementou o edil.

Já Érika Verçosa se opôs ao fala do par e considerou não ser verdade a denúncia, uma vez que suas emendas têm sido cumpridas. “Não posso levar a sério um pedido de cassação, onde a denúncia não condiz com a verdade”, rebate a vereadora do PSDB. Ivan Hildebrando e Rodrigo Alemão também reafirmaram a idéia de não ter motivos para votar pela cassação, uma vez que também tiveram suas emendas impositivas destinadas aos projetos que os parlamentares enviaram ao Executivo.