Vereadores criticam fechamento de agência da CPFL em Cubatão

Vereadores criticam fechamento de agência da CPFL em Cubatão

Foto: Rodrigo Palassi

O vereador Sergio Calçados (PSB) apresentou ontem (23), em sessão plenária, uma moção de repúdio contra o fechamento da agência de atendimento presencial da CPFL no município, localizada na rua São Paulo. Atualmente, a cidade conta apenas com três pontos de atendimentos, além dos canais digitais. O parlamentar afirmou que não concorda com a descontinuidade da agência e classifica como desrespeitosa a atitude da concessionária de energia, já que na cidade existem mais 40 mil consumidores da empresa.

Sérgio comentou que o fechamento é sinal de menosprezo com a cidade de Cubatão e questionou: “Se o munícipe precisar resolver algum problema, ele precisa se deslocar até o município vizinho para solucionar. Mas e se ele não ter condições de se locomover até outra cidade resolver, como faz?”. O vereador ressaltou que o mais prejudicado é o munícipe que não é atendido e vive às escuras.

Outro problema levantado pelo parlamentar é a cobrança da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública (CIP), que está prevista na Lei Complementar nº 96, de 28 de dezembro de 2017, que, segundo ele, não está sendo respeitada e está trazendo mais divergências do que soluções. O vereador mencionou o imbróglio judicial entre a CPFL e o Poder Executivo em relação à troca de lâmpadas e exemplificou relatando que no Jardim Casqueiro os moradores pedem a troca das luminárias, mas a CPFL alega que não tem autorização para fazer a manutenção; já a administração municipal diz que a manutenção é de responsabilidade da empresa de energia.

Rodrigo Alemão (PSDB) questionou como que um idoso ou uma pessoa sem conexão, ou com dificuldade de acesso a internet resolveria seus problemas com a concessionária. O parlamentar citou que os três postos de atendimentos (Jardim Casqueiro, Vila Nova e Jardim São Francisco), são, na verdade, agentes autorizados em comércios da cidade, com um atendente em cada um, e não propriamente uma agência de atendimento. Além disso, esses postos, segundo ele, não contam com ventilação adequada.

O parlamentar do PSDB ainda salientou que a agência foi retirada de forma abrupta, sem informar amplamente a população. Ele sugeriu aos integrantes da Comissão Permanente da Câmara de Direito do Consumidor que façam uma reunião com o Procon e com o Ministério Público da cidade para defender o direito do cidadão.