Parlamentares realizam 2º reunião da CDH sobre os problemas de inclusão da UME Princesa Isabel

Parlamentares realizam 2º reunião da CDH sobre os problemas de inclusão da UME Princesa Isabel

Autor: Assessoria/ CMC

Por Denise Crescêncio

Na última quarta-feira (30/04), a Comissão Permanente de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos (CDH) retomou a
discussão sobre os problemas de acessibilidade e inclusão enfrentados pelos alunos, professores e a comunidade da Unidade Municipal de Ensino (UME) Princesa Isabel. Dirigida pelo presidente da Comissão, Guilherme do Salão (PSB), a reunião contou com a presença dos parlamentares Guilherme Amaral (PSD) - também membro da Comissão - e do vereador Marcinho (PSB), além de representantes da Secretaria da Educação Gislaine Ramos, Felipe Santana e Kátia de Souza e a representante da Secretaria da Saúde, Paloma Picinin.

O encontro foi marcado pela urgência de se viabilizar meios para resolver o recorrente problema da falta de acessibilidade e da inclusão da UME Princesa Isabel, já discutido pelos parlamentares na primeira reunião. Guilherme do Salão alertou sobre a necessidade de união dos entes, para a efetiva mudança desse cenário: “Sozinho ninguém vai fazer nada”, disse ele. Josilene Santos, mãe de um dos alunos da UME Princesa Isabel, fez coro à fala do parlamentar: “É preciso a união das secretarias para atender a educação inclusiva”. 

Com importantes contribuições das pastas da educação e da saúde, a discussão levou a um consenso de que é urgente a criação de um centro de atendimento especializado para, dessa forma, viabilizar o pleno atendimento às alunas e alunos com deficiência do município de Cubatão. Para Abelardo Sampaio, presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (Comdef), há falta de empenho e desenvolvimento do Poder Público com as pessoas com deficiência.

O parlamentar Guilherme Amaral alertou para o cenário atual desta unidade escolar: “Hoje, a UME Princesa Isabel não é uma escola de educação inclusiva, mas sim exclusiva. O modelo de educação acessível e inclusivo precisa ser feito por várias mãos e cabeças”. A diretora do Departamento de Educação Inclusiva da Prefeitura, Gislaine Ramos, enfatizou a fala do vereador: “Precisamos pensar num modelo de escola, oferecer um centro de atendimento especializado.

Diante disso, o presidente da CDH convocará, por meio da expedição de ofícios, um censo à pasta da assistência social para mapear os casos de crianças e jovens do município que necessitam de cuidados especiais e, em seguida, será agendada pela comissão uma nova reunião.