Vereadores dialogam com mães atípicas sobre manutenção das atividades da Casa da Esperança

Vereadores dialogam com mães atípicas sobre manutenção das atividades da Casa da Esperança

Autor: Rodrigo Palassi/CMC

Os parlamentares se reuniram hoje (29/10), durante a sessão ordinária, com uma comissão de mães atípicas de Cubatão para discutir a continuidade dos serviços prestados pela Associação Casa da Esperança. O grupo solicita que a Prefeitura, a Casa de Leis e o Ministério Público do Estado de São Paulo ajudem a manter as atividades da associação sem fins lucrativos, que atende crianças e adolescentes com deficiência na cidade há mais de 40 anos. Os vereadores se comprometeram a dialogar com o Poder Executivo para atender à causa.

Atualmente, o termo de fomento da Casa da Esperança com a Prefeitura tem duração de cinco anos e termina em dezembro de 2025. O Poder Executivo avalia, na sequência, a realização de um credenciamento para permitir que instituições que atendam crianças e adolescentes com deficiência mantenham esse tipo de serviço na cidade. Assim, com a proximidade do fim do ano, a população quer respostas sobre o futuro da Casa da Esperança.

Tinho (PSD) destacou que, mesmo que seja providenciado atendimento emergencial aos pacientes após o término do termo de fomento, o problema não estará resolvido. “O que precisamos é de decisões efetivas e de respostas para essas mães que aqui estão”, afirmou o vereador. Cléber do Cavaco (PSD) ressaltou que a situação está recebendo atenção da Casa de Leis para garantir o bem-estar das crianças e adolescentes. “Essa Câmara está comprometida em querer continuar mandado recurso para que amplie os serviços, para que não deixe nenhuma criança sem assistência”, disse ele.

Xuxa (PSDB), por sua vez, chamou a atenção para a dificuldade que é cuidar de uma criança com deficiência. Marcinho (PSB) acrescentou que Cubatão já tem uma instituição credenciada, que atua há anos no município, e diante do impasse é necessário compreender o que é melhor para as crianças. “Uma vez que você muda de instituição - quem acompanha as crianças sabe -, você muda o comportamento, quem estará atendendo. Então, olha a situação pela qual essas mães e crianças irão passar”, disse o representante do PSB.

Batoré (Agir), que vem recebendo as demandas das mães atípicas, salientou que é inviável “ficar aguardando os próximos capítulos”. Já Guilherme Amaral (PSD), que preside a Comissão Especial de Vereadores (CEV) que trata da continuidade dos serviços da Casa da Esperança e é favorável à manutenção, ressaltou a importância de os parlamentares estarem ao lado da verdade. “Para que, a partir da verdade, nós tenhamos o melhor caminho não para a Casa [da Esperança], não para a Rosa [gerente administrativa da associação], mas para quem precisa do tratamento, que são as crianças”, destacou ele.